giovedì 22 agosto 2024

Rompendo Regras - Primeiro capítulo


 

Easton  não conseguia acreditar. Será que o pai dele realmente pensou que  poderia hospedar a filha de sua nova namorada sem quaisquer  consequências? E para piorar as coisas, a querida Alice realmente achou  que poderia invadir sua vida e rotina e não seguir as regras dele?

Quando Alice  aceitou essa nova vida ao lado de sua mãe e nova família para cursar a  faculdade, ela sabia que não seria fácil, mas ela não fazia ideia de  toda a extensão disso. Um beijo transformou essa experiência, já  difícil, em um verdadeiro inferno. Mas, para o azar de uns, ela nunca  teve medo de se queimar e, antes mesmo de se estabelecer, ela já estava  pronta para declarar guerra e destruir aquele que sentia prazer em  humilhá-la e subjugá-la.

Se for verdade que no amor e na guerra vale tudo, não faltarão ataques nesta batalha.  


LOVE STORM SERIES:

- Meu Furacão é Você

- Rompendo Regras


1

ALICE

 

Tudo o que eu sentia era culpa.

Deixar meu pai e Book sozinhos em Seattle pesava no meu peito como uma pedra.

Eu me senti como uma traidora, como se tivesse sido comprada, uma oportunista, uma que tinha preferido sua carreira universitária em vez de sua família.

Nem mesmo as palavras do meu pai conseguiram me fazer sentir melhor.

— Alice, o que eles estão te oferecendo é o que você desejou a sua vida inteira, e você merece isso. Não pense nem por um momento em não ir por minha causa. Porque se você ficar, eu quem me sentirei culpado por te segurar aqui e prejudicar o seu futuro.

Eu sabia que ele tinha razão, mas ainda não conseguia me sentir bem com aquilo.

Ele e eu éramos inseparáveis desde que minha mãe concordou em se mudar para Eugene, no Oregon, para ter a promoção que ela tanto queria.

Me recusei a ir com ela pois era muito apegada ao meu pai, nosso cão, meus amigos e meu colégio, mas as coisas tinham mudado.

Eu me formei, meus amigos se mudaram para estudar em universidades diferentes espalhadas pelo país, meu pai trabalhava o dia inteiro e Book tinha começado a passar a maior parte do tempo em torno da casa dos vizinhos desde que eles tinham adotado um cachorro.

O dinheiro dos meus estudos tinha sido drenado tempos atrás quando a casa estava praticamente desmoronando e quanto à minha mãe, mesmo que meu pai e eu fossemos orgulhosos demais para pedir apoio financeiro, ela tinha muitas despesas para  poder nos ajudar de qualquer forma.

Eu tinha crescido com o fardo da responsabilidade desde que a transferência da minha mãe me deixou sozinha com meu pai.

Eu passei a cuidar de todas as coisas que eram responsabilidades dela antes e eu sempre me senti como um pilar para o meu pai.

Não sabia o que fazer. Fiquei me perguntando se eu tinha feito a escolha certa em abandoná-lo à própria sorte e me mudar para Oregon para frequentar a universidade e morar temporariamente com minha mãe e seu novo parceiro, Mitchell Carson. Ele também era irmão do reitor da universidade, que pude ingressar graças à sua recomendação e sua ajuda financeira.

Aparentemente, minha mãe se apaixonou por um homem muito rico. Tão rico que ele nem pensou duas vezes em pagar pelos meus estudos mesmo não me conhecendo, e tão apaixonado por ela que faria qualquer coisa para realizar o sonho de sua namorada de ter sua filha de volta.

Eu sempre quis ir para a faculdade para estudar jornalismo, mas o preço foi alto se eu pensasse no meu pai e no fato de que eu o tinha deixado para ir morar com aquela que nos abandonou para tirar fotos ao redor do mundo como fotojornalista para uma revista.

A única coisa que me convenceu a embarcar naquele ônibus e fazer a viagem de seis horas, foi o desejo de deixar meu pai orgulhoso e aproveitar ao máximo aquela oportunidade única.

Eu ri amargamente quando desembarquei do ônibus e minha mãe me enviou uma mensagem informando que tinha sido detida no trabalho para fazer uma sessão de fotos e não poderia me buscar.

Eu ficaria surpresa era se realmente viesse… Você nunca vai mudar, não é? Sempre foi muito difícil para você arranjar um tempo para sua filha.

Não querendo perder mais tempo remoendo, peguei um táxi para o endereço que ela me enviou. Alguma outra pessoa teria que abrir a porta para mim e me deixar entrar.

 

***

 

Quando o carro parou na frente da mansão cercada por verde, fiquei admirada com tanta riqueza.

Para minha surpresa, o portão de ferro estava aberto, a avenida arborizada estava cheia de carros estacionados, e dava para ouvir música alta e gritos vindos da casa.

Atordoada e exausta pela viagem, desembarquei do táxi e fui em direção à mansão

Eu hesitantemente me aproximei daquela estrutura cúbica, cor de terra, que se misturava com o ambiente natural ao redor. Era uma mansão futurista, dividida em cubos escalonados que acomodava vários cômodos. A base era formada por dois cubos grandes, um deles tinha um lado inteiramente de vidro, já no andar superior havia, pelo menos, seis cômodos menores, divididos também em cubos que formavam um conjunto incrível de intervalos e projeções. Todos aqueles cômodos tinham janelas enormes com vista para a vegetação circundante.

Imediatamente notei uma constante movimentação de jovens, se divertindo e correndo por toda parte. Alguns estavam ocupados bebendo cerveja, outros estavam com roupas de banho tomando sol.

Apesar de já estarmos em setembro, o tempo ainda estava extremamente quente, e eu também estava vestida com apenas um par de leggings e um top básico.

Desorientada e não conseguindo encontrar alguém capaz de me ajudar, arrastei minha mala pela mansão, passando por duas salas de estar e terminando nos fundos da casa que dava em uma área de churrasco e piscina.

Lá eu encontrei o auge do que deveria ser uma festa.

A piscina estava cheia de pessoas da minha idade e a música era ainda mais ensurdecedora.

Olhei em volta.

Eu sabia que o parceiro da minha mãe tinha filhos, Easton e Jake, um dos quais tinha a minha idade, mas eu não sabia quem eles eram. Eu nunca tinha visto uma foto deles, e minha mãe me disse que eles não moravam permanentemente na casa com o pai.

Atordoada com a bagunça, exausta e derretendo de calor pela viagem, coloquei minha mala contra a parede e tentei me infiltrar no caos com a intenção de pedir ajuda a alguém.

Eu tinha sido nunca boa em quebrar o gelo ou abordar desconhecidos, mas respirei fundo e juntei coragem.

Eu estava a ponto de me aproximar de uma garota de biquíni bebendo uma Pepsi quando vi um cara sair da água e vir em minha direção.

Eu me virei e notei os seus olhos azuis tipo gelo focados em mim.

Com esperanças que ele fosse um dos filhos do parceiro da minha mãe, eu me afastei da garota e fui até ele.

Deixei meu olhar percorrer aquele garoto. Ele era pelo menos vinte centímetros mais alto do que eu, com um corpo esguio e esculpido, coberto apenas por uma bermuda azul. Eu fiquei fascinada por sua pele bronzeada, tão diferente da minha que era branca como leite, mas, acima de tudo, pela tatuagem que cobria completamente o braço direito e ia até o ombro. Era uma reprodução da litografia “Relatividade” de Escher, uma sucessão de escadas em várias direções, mas que, juntas, passavam uma sensação de irrealidade e paradoxo. Na tatuagem, no entanto, não havia pessoas, apenas dragões voando pela cena que se estendia até o ombro, onde um dragão ainda maior se agarrava, com garras tão longas e afiadas que penetravam na carne, tornadas ainda mais realistas por feridas sangrentas que foram tatuadas na pele na base das pernas do animal.

O que leva uma pessoa a tatuar feridas e paradoxos na pele?

Com uma leve sensação de desconforto com a imagem, concentrei-me no rosto de queixo quadrado, maçãs do rosto salientes, nariz reto e boca carnuda, curvada em um sorriso enigmático e arrogante, combinado com uma expressão de orgulho que estava estampada em seu rosto.

Cada célula do meu corpo gritou para mim que aquele menino era um problema.

Só quando ele estava a um passo de mim é que notei as gotas de água que continuavam a deslizar por seu cabelo castanho ondulado e, em seguida, escorriam por seu rosto e desciam pelo seu peitoral perfeito e abdômen definido.

Havia algo naquele menino que me impressionou. Ou talvez fosse apenas o cansaço da viagem.

Eu não era do tipo que se intimidava fácil, mas o fato é que eu não consegui dizer uma única palavra.

Esperei para ouvir o som de sua voz, enquanto o ar entre nós era sugado por sua presença.

Eu o vi se curvar sobre mim.

Nossos olhares permaneceram acorrentados um ao outro e por um momento pareceu que eu não tinha saída.

Tive vontade de reagir, mas estava muito cansada e, no final, me rendi àquela proximidade que me fazia sentir vulnerável e incomodada.

— Você deve ser Alice Preston — sussurrou ele para mim. Eu mal conseguia ouvi-lo por causa da música alta, de modo que fui forçada a me aproximar ainda mais dele.

Com alívio, entendi que se tratava de um dos filhos do companheiro de minha mãe.

Eu sorri e balancei a cabeça, grata por encontrar alguém que pudesse me ajudar.

Um momento se passou e algo mudou.

Sua mão direita pousou levemente em meu rosto, enquanto seu braço esquerdo rodeou minha cintura, me puxando contra ele.

Meus reflexos estavam lentos demais para recuar e tudo o que conseguir fazer foi colocar mãos para frente ao colidir com seu peitoral úmido e fresco.

Estremeci com a mudança repentina de temperatura de quente para frio.

Tentei entender o que estava acontecendo, mas sua mão me forçou a manter meu rosto próximo ao dele, enquanto nossos olhos se fixavam e nossas respirações se fundiam.

Eu enfim consegui recuar, mas meu gesto intensificou o controle dele sobre meu corpo, sua mão esquerda aberta nas minhas costas. Senti minhas roupas umedecerem onde nossos corpos se tocavam. O frescor me deu alívio porque estava com calor, mas o contato físico inesperado me assustou, me levando a buscar espaço e oxigênio.

— Que diabos…?

O cara estava me beijando!

Tentei afastá-lo, mas era como tentar mover uma parede e, de repente, me vi com as costas contra a parede e sua mão deslizando em direção ao meu traseiro.

Zangada e atordoada com o que estava acontecendo comigo, bloqueei sua mão e ele, em resposta, pressionou o corpo ainda mais ao meu, enquanto com sua boca me forçava a abrir os lábios e responder ao seu beijo.

O que mais me chateou foi que o tempo todo ele ficou me olhando como se quisesse checar minhas reações e analisar quanto tempo eu levaria para ceder.

Apesar do cansaço, não cedi, permaneci rígida sob seu ataque.

Eu não sei quanto tempo ele me prendeu naquele beijo.

Quando ele se separou de mim, me vi cambaleando e com as pernas trêmulas.

O que me manteve de pé foi seu braço que agora rodeava meus ombros, enquanto ele encarava seus convidados que nos observavam com curiosidade e diversão.

— Meus amigos, eu apresento a vocês Alice, minha nova irmã! — gritou o garoto eufórico, provocando o riso de todos os presentes que o parabenizaram pelo acolhimento que acabara de me dar.

Todos estavam animados por terem visto um deles beijar uma garota que deveria ser tratada como sua irmã daquele jeito. Aparentemente, aquele gesto incestuoso, em vez de perturbar e despertar o desprezo, acabou por aumentar o índice de popularidade e o ego do…

Qual é o nome dele?

— Easton, você não perde tempo, hein? — exclamou um garoto loiro, cumprimentando o cara que acabara de me beijar e que agora estava voltando à piscina.

Easton.

Furiosa, olhei de volta para aquele que há um minuto se tornou meu novo irmão postiço.

O sorriso insolente e arrogante que ele me deu permaneceu indelevelmente gravado em minha mente.

Jamais esqueceria sua expressão triunfante e presunçosa.

Parte de mim queria dar um tapa nele e afogá-lo na piscina, mas eu era muito boa em me controlar e não perder a cabeça. Além disso, estava exausta pelas horas de viagem e me sentia sozinha, sem família e sem casa.

Irritada e devastada pelo que acabara de passar, peguei minha mala e me dirigi para a saída, sem ao menos olhar para Easton e seus amigos que começaram a zombar de mim pela minha fuga.

Tive vontade de chorar e, por dentro, tudo o que consegui sentir foi medo de ter cometido um erro terrível ao aceitar aquela proposta de me mudar para Oregon.

Eu estava do lado de fora da porta e pronta para chamar um táxi quando vi minha mãe chegar em um carro zerado. E que carro! Um Maserati, o modelo mais novo, uma diferença brutal diante do lixo que meu pai costumava ir trabalhar, isso quando ele conseguia fazer com que o carro desse partida.

— Alice, me desculpe por não ter ido buscá-la na estação de ônibus. — Ela se desculpou assim que desceu do carro, me abraçando com força.

Eu não retribuí e ela imediatamente entendeu que eu não estava com humor para perdoá-la.

— Você já foi lá dentro? — perguntou ela.

— Sim. Eu conheci Easton, seu enteado — respondi com uma voz irritada, pronta para revelar a recepção humilhante e obscena que tive por culpa dela, mas o garoto em questão veio e me interrompeu.

— Easton, outra festa? Você não se lembra do que seu pai lhe disse da última vez? — Minha mãe tentou censurá-lo com um tom tão condescendente e dócil que me deu vontade de quebrar alguma coisa.

— Eu organizei essa festa para comemorar a chegada da sua filha. Espero que tenha gostado — respondeu ele, lançando-me um olhar provocador que fez meus nervos saltarem.

— Não, eu não gostei nem um pouco! — respondi sem me deixar intimidar. — Eu odeio festas e odeio garotos arrogantes e autoconfiantes que pensam que são deuses na Terra, livres para fazer qualquer coisa, e que não têm escrúpulos em deixar os outros desconfortáveis.

— Ei, ei, pessoal! — Minha mãe passou de preocupada para alarmada. — Obviamente, vocês começaram com o pé esquerdo, mas lembrem-se que de agora em diante seremos uma família. Eu quero que vocês se deem bem, entendeu? Mitchell e eu queremos muito que nossos filhos tenham um relacionamento pacífico e amigável. Também insistimos para que o reitor da universidade colocassem vocês no mesmo dormitório misto, para que sempre tivessem o outro por perto.

— Fantástico — sibilei amargamente.

— Alice, eu entendo que não foi fácil para você aceitar essa transferência, mas eu gostaria que você colocasse seus problemas de lado e tentasse se dar bem com Easton. Ele nasceu e foi criado aqui. Ele conhece todo mundo e tem muitos amigos. Tenho certeza que ele saberá como fazer você se sentir em casa — disse ela, tentando defendê-lo.

Eu estava pronta para fazer uma cena. Minha mãe tinha acabado de chegar, ela não sabia por que eu estava com raiva, mas já havia decidido que a culpa era minha e não de Easton. Eu queria gritar com ela com todo o meu desprezo e ressentimento, mas não podia esquecer que fui eu quem concordou em morar em Oregon e cursar a universidade paga por seu novo namorado.

Esse era o preço que tinha que pagar pela escolha que fiz.

 

 

EASTON

 

Como poderia desfrutar da satisfação de ter acabado de humilhar e causar uma crise com aquela que meu pai queria que eu considerasse minha nova irmã, quando ela continuava a me lançar olhares de reprovação e não parecia querer baixar a cabeça e aceitar minha posição privilegiada?

Desde o primeiro momento em que a vi, fiquei hipnotizado por sua atitude orgulhosa e imparcial, apesar do cansaço que vi em seu rosto.

Aquela aura intocável e inviolável que emanava dela tinha me transformado em uma fera, tanto que fui levado à beijá-la tão descaradamente e perturbá-la na frente de todos, e depois deixá-la sozinha, exposta ao riso público.

A festa era minha arena e eu era o gladiador. Eu nunca permitiria que uma garota invadisse o meu território sem arcar com as consequências.

Eu tinha certeza que minha mensagem tinha sido recebida, mas aqueles olhos verdes não comunicavam nenhuma submissão e seus cabelos avermelhados pareciam chamas, prontas para queimar qualquer um que se aproximasse. Ela seria muito sedutora e provocante se não fosse aquelas terríveis sardas espalhadas pelo seu rosto, principalmente em seu nariz e bochechas. Naquele momento, ela parecia mais uma boneca.

— Easton, porque você não mostra o quarto nós preparamos para Alice, enquanto eu busco os empregados para dar um fim nesta festa antes que seu pai chegue? — perguntou Helena, a mãe de Alice, gentilmente.

Geralmente, eu teria ido embora sem dar sequer uma desculpa, mas Helena sempre foi amável comigo e muitas vezes me defendia para o meu pai, então eu assenti e dei um passo de lado para dar passagem à nova hóspede. Como um verdadeiro cavalheiro.

Só que a vadia passou tão perto de mim que a mala passou por cima do meu pé descalço.

Aposto que ela fez aquilo de propósito, e o sorriso em seu rosto era a prova que ela tinha apreciado sua pequena vingança estúpida.

Mais uma vez, aquela atitude orgulhosa e arrogante!

Meu Deus, como eu a odiava!

Eu deveria tê-la jogado na piscina em vez de apenas molhar suas roupas onde meu corpo molhado tocou o dela.

Jurei para mim mesmo que faria qualquer coisa para tornar a vida dela um inferno. Pelo menos até irmos para a faculdade em dois dias.

Então eu a faria desaparecer do meu radar. Sua mera presença era o suficiente para me fazer perder a paciência.

Ignorei a dor no pé e segui a garota, apontando para a escada.

O quarto dela ficava no final do corredor, não muito longe do meu.

Sem dizer uma palavra, abri a porta.

— Bem-vinda ao inferno! — exclamei com a intenção de intimidá-la, esquivando-me quando ela passou por mim com sua mala para entrar.

— O inferno é meu habitat. Melhor tomar cuidado para não se queimar — respondeu ela impudentemente, lançando mais um desafio.

— Cuidado com o que você diz — ameacei.

— O mesmo pra você.

Irritado com sua atitude teimosa do tipo que sempre quer ter a última palavra, bati a porta e saí.

Já estava a caminho da piscina quando Helena me deteve novamente.

— Seu pai chegará em uma hora. Desta vez jantaremos cedo. Poderia avisar a Alice?

— Por que não vai você? Ela é sua filha, não minha — retruquei. Eu não era servo de ninguém.

— Estou no telefone — disse ela, apontando para o celular perto de sua orelha.

Diante disso e cansado da bagunça que havia sido criada por causa da chegada da Alice, e agora do meu pai, eu rapidamente disse adeus aos meus amigos e voltei para o andar superior.

Eu estava prestes a bater à porta do quarto dela, mas no final decidi apenas abri-la sem ser notado.

— Espero ficar nesta casa o mínimo possível. Não me sinto bem-vinda e mãe… Ela não faz mais parte da minha vida. Ela prefere o enteado a mim — sussurrou ela, chateada e assustada, gesticulando com as mãos trêmulas. — Pai, eu sei… mas eu não quero ficar aqui. Sinto sua falta.

Seu pai disse algo a ela, e ela deu uma risada fraca e rouca. Ela parecia estar à beira das lágrimas, mas se recompôs. — Você tem razão, tudo vai ficar bem. Só preciso me acostumar e me distanciar daqueles que me deram as piores boas-vindas da minha vida. Só de lembrar, minhas pernas ainda tremem.

Então, a garota orgulhosa e imperturbável não é tão fria e insensível como parece!

Respirei fundo, saboreando o poder que sentia que já tinha sobre ela.

Destruí-la seria mais fácil do que o esperado.

Silenciosamente fechei a porta e desci as escadas.

Quem se importa se ninguém a avisasse que o jantar seria mais cedo.

Continue lendo…



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